quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ESTADO DE EMERGËNCIA !q


Para equipar todas as 113.269 unidades até 2020, como prevê lei, seria necessária construção de 34 bibliotecas por dia

 Mas estão ocupados construindo estádios...”  responde a Bibliotecária em desespero!
“Estádios e labirintos para as falcatruas pessoais! é o que certos setores dos governos fazem!

Trabalhei em escolas publicas a vida inteira, entre 1974 e 1996
no Rio, em plena Lapa e na Maré, digo favelas da zona norte,
tanto a escola da Lapa, Escola Celestino da Silva, como as diversas da região de favelas tinham uma biblioteca, pessoas treinadas para dar continuidade aos programas minimamente que fosse,  o livro circulava entre os alunos!
Quando me aposentei e retornei para a terra de origem e tive contato com as aldeias em Baia da Traição, fiquei alarmada com a ausência do livro, o que me fez agir junto com educadoras comunitárias para minimizar o prejuízo de todas as gerações que ficaram sem livro!
Paralelamente vi o amigo Políbio Alves em luta para restaurar e equipar de livros e biblioteca uma Escola Publica das mais antigas nesta cidade, e o desespero dele foi estafante: com esforço hercúleo a escola voltou a ser humana e apontar para o livro. Casos isolados? Não! Esta é situação nacional! 
Observe que coincide com o crescimento das drogas entre jovens e adultos, com a invasão do alcoolismo generalizado.
Posso estar ficando doida, mas esta realidade não pode continuar  diante da cegueira política.
Precisamos botar a boca no trombone, e apontar soluções rápidas:
Bibliotecas itinerantes, programas de leitura itinerantes, pois o caos precisa parar de crescer!
Decretar Estado de Emergência para o Livro e vamos pra rua! Acreditem que podemos fazer alguma coisa radical, visível e sanadora!
Abraço de quinta-feira com criatividade e coragem!
Bendito aquele que semeia livros...”
(
Castro Alves)

2 comentários:

Oba! Jardim florido! Obrigada por seu comentário.